terça-feira, 26 de maio de 2009

Beleza e Talento


Foi-se a época em que beleza e talento eram considerados atributos incompatíveis. Especificamente, em relação à mulheres, sempre rolou um certo preconceito na sociedade, como se não fosse possível ser bonita e inteligente ao mesmo tempo. Ainda bem que as belas não sofrem mais com este tipo de preconceito e hoje conseguem ser reconhecidas como portadoras de beleza e neurônios. Na foto, um exemplo inconteste desse binômio, Scarlet Johnasson, a nova musa dos filmes de Woody Allen. Quem viu Lost in Translations, de Sophia Coppola, sabe do que estou falando..ai, ai.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Futebol Argentino: admiração, rivalidade e temor


A cobertura da eliminação do Boca Juniors da Taça Libertadores de 2009 foi sintomática do sentimento misto de admiração, rivalidade e temor que a imprensa brasileira nutre pelo futebol argentino.
Nos últimos anos, esta tendência de rivalidade futebolística entre Brasil e Argentina foi acirrada e estimulada por comentários de parte da imprensa esportiva brasileira que exalta "como é bom ganhar da Argentina" como se isto tivesse se convertido na conquista mais importante que é possível lograr no futebol, acima até de uma Copa do Mundo. O mesmo fenômeno sempre ocorreu entre equipes com grande rivalidade regional como Grêmio e Internacional, Flamengo e Vasco ou Palmeiras e Corinthians: há o campeonato em si e o campeonato de "um jogo só". Vencer o clássico contra o rival é tão importante quanto ganhar o campeonato.
Apesar da rivalidade poder ser considerada sadia dentro do futebol, desde que certos limites de respeito e pacificidade sejam observados, o fato é que gostamos de reclamar da "soberba" e "arrogância" argentinas como se nós próprios não ajudássemos a alimentá-la, ou como se também não fóssemos convencidos.
Afinal, se perdemos a Copa de 1998 não foi porque a França "jogou muito", e sim por causa do trauma causado na seleção pelo problema com Ronaldo, às vésperas da decisão. Nem mesmo a eliminação de 2006 foi suficiente para que reconhecamos que "gringos" como Zidane podem sim "acabar" conosco numa partida. A Hungria, de 1954, e a Laranja Mecânica de Cruyff e companhia, de 1974, são outros exemplos históricos.
Comemorar a saída do Boca Juniors da Libertadores quase como uma conquista de campeonato, afirmando que o caminho "ficou mais fácil" para os clubes brasileiros na competição é uma forma de demonstrar o quanto o futebol dos hermanos da plata nos impõe admiração e temor, mesmo que ostentemos o título de pentacampeões mundiais. Ora, se somos bons, não deveríamos temer ninguém, certo? Errado. Sentir temor e admitir que sente são sinais de grandeza.
A conclusão a que podemos chegar é que apesar de sermos reconhecidamente a escola de futebol mais vencedora internacionalmente, não faz mal nenhum admirar os méritos dos demais. Que bom que podemos reconhecer que a saída de um adversário de categoria pode ser benéfico para as pretensões das equipes brasileiras na Libertadores. Aliás, a comparação do gol de Nilmar com o gol do "pibe" na Copa de 1986 contra a Inglaterra é mais um sintoma de que estamos nos tornando mais maduros e aprendendo a apreciar os rivais. Mas ainda tenho vontade de perguntar: comparar logo com um gol do Maradona?! Por que não com os gols do Pelé? Assim não dá! Esses "comedores de bife de chorizo" vão ficar ainda mais metidos!

Novas gafes do nosso mandatário



Novas gafes do nosso presidente. Reproduzo aqui conteúdo e foto de postagem de hoje do blog do Waldeir: (http://blogdowaldeir.blogspot.com/2009/05/gafe-na-turquia.html#comments):


"O presidente Lula está acostumado a fazer piadinhas nos seus discursos e ser brindado, aqui no Brasil, com aplausos e gargalhadas da plateia. Mas, lá fora é diferente. Durante a visita a Istambul, Turquia, quis fazer 'gracinha" com a palavra turco:"No Brasil, tem uma coisa interessante que vocês precisam conhecer", disse Lula em um seminário com empresários locais. "Apareceu alguém vendendo algo na porta de um brasileiro, ele sabe que é um turco que está vendendo", afirmou, sem qualquer reação da plateia.Insistiu, talvez querendo ser mais claro:"Qualquer vendedor que for vender um produto na casa das pessoas, prontamente ele é chamado de turco. Eu não sei se é o turco nascido em Istambul ou no tempo do Império Otomano, nascido na Arábia Saudita ou no Líbano". E nada de reação.
"É preciso fazer jus a essa especialidade de comercializar do povo turco para que possamos estreitar as relações comerciais entre o Brasil e a Turquia", disse. A platéia continuou muda.
Aqui no Brasil, realmente temos o costume de generalizar a palavra turco no trato com pessoas de origem árabe.
Não existe turco nascido no Líbano e nem na Arábia Saudita, turco é da Turquia.
Para completar, Lula afirmou diante de uma platéia boquiaberta que o Brasil tem 17 milhões de kilometros de fronteira terrestre. Só para ter uma idéia de grandeza, a distância da Terra à Lua é 384.000 kilômetros. Veja o quanto Lula esticou a fronteira terrestre brasileira que na verdade tem 15.791 kilômetros.
Tá na hora de voltar, presidente!"